O trabalho na De Benguela vai muito além da venda de cabelos que despertam identificação. Para muitas de nós, a jornada de redescoberta é um caminho árduo que pode marcar toda uma vida.
Hoje, trazemos as histórias de Naomi e Gabriella, colaboradoras da De Benguela, que conhecem profundamente o processo de transição capilar e os desafios de autoestima desde cedo. Entre relaxamentos, quedas de cabelo e dilemas internos, ambas encontraram uma força inabalável em si mesmas, transformando-a em seu maior poder.
Naomi Vieira – Assistente de Mídias Digitais
“Tenho 22 anos e trabalho na De Benguela há quase dois anos. Comecei como vendedora e, mais tarde, passei a integrar o time de Marketing. Conheci a marca em 2021 por meio de uma trancista e logo me apaixonei ao adquirir meu primeiro Tecimento Curly. Essa admiração me levou a enviar meu currículo, pois acredito muito no que fazemos aqui.
Gabriella Drescher – Consultora de Vendas
“Tenho 23 anos. Conheci a De Benguela durante o processo de entrevista para uma vaga. Antes, eu não conhecia a marca, mas, ao pesquisar sobre ela, fiquei encantada com seu compromisso com a beleza, autenticidade, empoderamento e o respeito à identidade de cada cliente.”
Naomi e Gabriella começaram a usar tranças aos 3 anos de idade
Em 2005, ainda não existia a representatividade que temos hoje; não havia conteúdos na mídia que ensinassem a cuidar do cabelo crespo e como penteá-lo corretamente. As tranças vinham como uma forma de facilitar os cuidados, trazendo mais praticidade ao dia a dia.
Naomi: “fazendo as contas, dos 22 anos que tenho, pelo menos 17 foram usando tranças, 3 anos foram de cabelo alisado, e 2 anos foram de redescoberta, aprendendo a amar o meu crespo e as diversas possibilidades que ele me proporciona.”
Gabriella: “eu era muito insegura com o meu cabelo original antes, não tinha coragem de usá-lo natural. As pessoas sempre me questionavam sobre como era o meu cabelo natural, mas eu não tinha vontade de usá-lo. Eu não sabia cuidar, finalizar e, como eu usava tranças, isso facilitava muito o meu dia a dia.”
O efeito do alisamento e suas barreiras:
Naomi:“alisei o cabelo dos 9 aos 12 anos. No início, até gostava, mas logo percebi o quanto o alisamento prejudicava a saúde dos fios. Na escola e na rua, recebia olhares estranhos e até passei por momentos de bullying, o que mexeu bastante com a minha autoestima. Naquela época, meu cabelo estava bem curto. Eu acordava duas horas mais cedo para me maquiar e alinhar os fios, por medo de ser confundida com um menino, algo que acontecia muito.”
Gabriella:“comecei a alisar o cabelo aos 10 anos. Era um processo demorado e desconfortável: horas no salão, queimaduras da chapinha e do secador, olhos ardendo por causa dos produtos fortes. A cada três meses, tinha que retocar a raiz. Acabei ficando dependente de chapinha e secador, sem liberdade nenhuma para ir ao mar, piscina, etc.”
Barreiras que impediam novas experiências com o próprio cabelo
Existia algo em relação ao seu cabelo que você não usava antes de entrar na De Benguela? Se sim, o que era e o que te motivou a mudar?*
Naomi:“na época da escola, quando eu estava de tranças, eu tinha muito receio de usar coque alto, pois ficava muito volumoso, e também me sentia insegura com lenços, turbantes e afins. Mudei quando percebi que não existia problema em ser diferente dos demais. Minha beleza é única, eu sou única, e esse é o meu poder.”
Gabriella:“usava creme relaxante, mas percebi que, com os cabelos da De Benguela, posso escolher a textura que quiser sem agredir meu cabelo natural.”
Como foi o seu processo de Transição Capilar?
Naomi: “coloquei tranças pela primeira vez aos 3 anos de idade. Elas fizeram parte da minha vida quase inteira. Aos 16 anos, tive alopecia por tração na nuca e na parte frontal do cabelo. Fiquei 4 meses sem que meu cabelo crescesse. Quando ele voltou a se desenvolver, estava frágil, mas continuei com as tranças, pois eram minha única alternativa. Comecei a transição capilar de fato ao entrar na De Benguela: comprei minha primeira peruca e parei com as tranças. Hoje, não me vejo de outra forma senão com o cabelo crespo.”
Gabriella: desde os 3 anos, passei por vários processos no cabelo, pois minha mãe usava relaxante para facilitar o dia a dia. Na adolescência, minha autoestima foi muito afetada. Passei por três transições capilares e, em cada uma, percebi que o padrão não era o que eu queria. Cortei o cabelo bem curto para remover toda a química e, a partir daí, comecei a me sentir linda e verdadeira. Sempre gostei de mudar, então comecei a alternar entre meu cabelo natural e tranças.”
Qual foi a primeira coroa De Benguela que você comprou?
Naomi: “em 2021, comprei o Tecimento Curly de 60 cm (200g). Senti-me uma Rainha quando o usei pela primeira vez. Foi uma sensação maravilhosa, pois nunca tinha me visto com um cabelo tão natural quanto o que via no espelho.”
Gabriella: “uma Peruca Coily de 40 cm. Quando recebi minha caixinha, cheguei em casa e fui experimentar; foi incrível! Me senti muito linda e confiante. No mesmo dia, tirei as tranças e fui trabalhar com meu cabelo novo. Era eu, muito mais feliz e confiante.”
Liberdade Capilar
O que você aprendeu após esse tempo trabalhando aqui na De Benguela?
Naomi: “aprendi que posso chegar a lugares inimagináveis se eu tiver foco, propósito, paixão, coerência e acreditar em mim mesma.”
Gabriella: “trabalhar na De Benguela foi uma transformação na minha jornada de autoconhecimento e aceitação. Aprendi a importância de abraçar minha autenticidade e valorizar todas as partes de mim, especialmente meu cabelo e minha história. O mais gratificante foi perceber o impacto que meu trabalho tem na vida de outras mulheres, que, assim como eu, buscam se empoderar e se aceitar.”
Como você se sente tendo Liberdade Capilar?
Naomi: “me sinto leve e confortável usando meu cabelo como quiser, com aplique, tranças, natural, afinal, sou linda de todas as formas.”
Gabriella: “sinto-me empoderada e livre, pois posso usar o cabelo que quiser, com a textura que desejar, e me sentir linda com todos eles.”
Tem algo que você gostaria de dizer para as nossas Rainhas que estão passando pela transição capilar?
Naomi: “que confiem no processo e não se cobrem. Cada Rainha tem seu tempo. A transição capilar pode ser um processo leve, de redescoberta e amor-próprio, conheça e abrace cada nova versão.”
Gabriella: “que não desistam. O processo pode ser longo, mas valerá a pena. Que saibam que são lindas e maravilhosas de qualquer jeito, e que a autoaceitação é o começo de tudo.”
A verdadeira beleza está em nossa essência
Assim como Naomi e Gabriella, milhares de Rainhas pelo mundo já enfrentaram, ou ainda enfrentam, desafios semelhantes ao longo de suas vidas.
Neste Novembro da Beleza, desejamos que a trajetória delas inspire você a explorar sua própria realeza e a descobrir como a De Benguela pode ser parte essencial dessa transformação.
Visite nosso site e dê o próximo passo para revelar o brilho e a beleza que já habitam em você.