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Um papo sobre autoestima e síndrome da impostora.

Um papo sobre autoestima e síndrome da impostora.

Já ouviu falar do termo “Síndrome da impostora”?

Essa sensação vem acompanhada de um sentimento de incompetência e insuficiência. O que me faz sentir uma impostora é quando eu acredito que poderia dar muito mais de mim, ainda que na realidade de fato, não poderia.

Sabe quando não estamos em uma boa fase, e ainda assim o nosso trabalho ganha notoriedade ou reconhecimento? É aí que realmente nos sentimos uma fraude.

A síndrome de impostora é uma auto sabotagem, porque tememos que alguém nos “desmascare” o tempo todo, como se o outro tivesse o poder de ver que não somos tão bons quanto fingimos ser.

Sabe aquela sensação de quando não sabemos como se escreve uma palavra e buscamos no Google? Todos os pensamentos que vem em sequência do quanto você não é boa o bastante, são causados por uma percepção de auto incapacidade e demérito.

E sabe o que é mais irônico? É que a preocupação de ser uma fraude, na verdade te torna uma pessoa atenta, crítica ao que faz, porém, insegura. E quanto mais abraçamos isso atrelado a uma autoestima baixa, mais validamos esse sentimento de sermos uma fraude.

  • O que é ser uma fraude pra você?
  • É não conseguir dar 100% hoje?
  • É começar com 30% e amanhã talvez 45%? 

Olha, se ninguém te disse isso, eu estou aqui pra lhe dizer que eu sei que você tá fazendo o seu possível.

Sei o quanto é difícil não ter a sua mente corroída por comparações provocadas pelas redes sociais, sei o quanto é difícil focar no que pode te fazer crescer por medo, ainda que o processo seja de aprendizado.

A necessidade de fazer tudo perfeito é o inimigo dos começos.

Eu desejo pra nós começos, ainda que falhos, ainda que precisem de lapidação, eu desejo que aproveitemos os pequenos e iniciais picos de autoestima, aqueles 5 segundos de autoconfiança para começar.

Que a gente tenha sabedoria pra entender que a vida é também sobre não ser bom em tudo, e que isso não é uma justificativa para nos sentirmos uma fraude.

Sobretudo, que no nosso processo de começos a gente cultive o autoamor.

 

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Emile Brito

Publicitária, criadora de conteúdo e influencer

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